Papa Francisco faz apelo urgente pela paz no Oriente Médio e pede por dois Estados vizinhos

Líder religioso exorta a comunidade internacional a interromper a espiral de violência e buscar a negociação

Por Da redação | www.portalalagoasnt.com.br 15/04/2024 - 10:48 hs
Foto: Reprodução


O Papa Francisco fez hoje um "apelo urgente" para evitar uma escalada de violência que poderia arrastar o Oriente Médio para um conflito ainda maior. Ele pediu à comunidade internacional que ajude israelenses e palestinos a viverem em dois Estados vizinhos, lado a lado, em paz e segurança.

 

 

"Faço um apelo urgente para que todas as ações que possam alimentar uma espiral de violência sejam interrompidas, com o risco de levar o Oriente Médio a um conflito ainda maior. Ninguém deve ameaçar a existência do outro", afirmou o pontífice, que acompanha com preocupação e dor os acontecimentos após o ataque do Irã a Israel.

 

A região do Oriente Médio enfrenta um momento de máxima tensão após o ataque iraniano a Israel, que lançou mais de 300 drones, mísseis e mísseis balísticos sem causar vítimas. Esse foi o primeiro ataque desse tipo partindo do território iraniano.

 

 

"Todas as nações devem se posicionar a favor da paz e ajudar os israelenses e palestinos a viverem em dois Estados vizinhos, lado a lado, com segurança. Essa é a profunda e legítima aspiração deles, e seu direito", enfatizou o Papa Francisco após a oração do 'Regina Coeli', que substitui o Angelus durante o período pascal.

 

Do alto da janela do Palácio Apostólico, diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o líder religioso também defendeu a necessidade de um rápido cessar-fogo em Gaza e a busca pela negociação. Ele pediu que "com determinação, ajude-se a população que está enfrentando uma catástrofe humanitária e que os reféns, sequestrados há meses, sejam libertados rapidamente. Tanto sofrimento! Oremos pela paz".

 

 

"Chega de guerra, chega de ataques, chega de violência. Que haja diálogo e paz", clamou Francisco, cujo apelo foi recebido com aplausos na praça.

 

A Presidência italiana do G7 convocou uma videoconferência com os líderes das sete democracias mais ricas do mundo para discutir o ataque, enquanto o Conselho de Segurança da ONU realizará uma sessão de emergência a pedido de Israel.